segunda-feira, 3 de junho de 2013

ABUSO SEXUAL


Atualmente, assuntos como abuso sexual estão em alta nas mídias pelo crescimento de casos dentro e fora da família que hoje estão sendo expostos. O abuso sexual é simplesmente a utilização do corpo de uma criança ou adolescente para a prática de qualquer ato de natureza sexual, e em vários casos acontece com alguém que a própria criança tem alguma confiança.
No dia 17 de Maio de 2013 foi realizado em Porto Alegre a IX Jornada de Estudos sobre Abuso Sexual Infantil que teve como palestrante o PHD Steve Herman, onde foi falado sobre o crescimento dos casos de abuso sexual, a atuação dos profissionais e erros na avaliação forense. Herman observa: Nem todos os profissionais e os serviços especializados para atender este tipo de demanda possuem estrutura adequada para tal. As próprias crianças, quando indagadas sobre o fato, podem dizer que não foram abusadas, principalmente porque não tem clareza sobre o que de fato é um abuso. Caso a criança seja muito retraída e pouco falante, pode ser solicitado pelo Poder Judiciário uma análise psicológica, principalmente porque em algumas crianças o retraimento tende a aumentar e nisto a terapia é fundamental para aumentar sua segurança.
Quando for aceita a hipótese de abuso sexual a polícia deve ser comunicada rapidamente (ou ligando para o Disque Denuncia Nacional, número 100) e a avaliação deve considerar todos os fatos e possibilidades para verificar se o que a criança esta falando é verdade, pois existe a possibilidade de que a criança possa ter interpretado de forma errada o acontecido.
“Não devemos esquecer que o abuso sexual não é um projeto mental, pode ser um evento que aconteceu no passado e psicólogo é treinado para perceber o transtornos mentais das pessoas.” Conclui Steve Herman.
Para evitar esse tipo de abuso, ou pelo menos reduzir esta taxa de crescimento as denuncias devem ser feitas através do disque 100, com atitudes assim vamos ajudar milhares de crianças e adolescentes que enfrentam este problema em silêncio. A ligação é gratuita, anônima e o serviço funciona diariamente, inclusive em feriados.
Conforme o ART. 5 do Estatuto da Criança e do Adolescente: Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.

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