Stop violencia 2012 |
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
CREAS promove STOP Violência – Ano II
Na
tarde do dia 21 de novembro do corrente ano, nas dependências do Ginásio
Municipal Gastão Hoff a equipe de trabalho do CREAS esteve realizando o segundo
ano do evento STOP Violência, em mais uma parceria com as escolas do município.
Na oportunidade, fizeram-se presentes vários segmentos integrantes da rede
sócio assistencial de Butiá que puderam assistir a palestra ministrada pela
Professora da PUC e psicóloga, Suzana Azevedo que abordou as relações
familiares, com enfoque na importância de se saber estabelecer limites sem usar
de violência, tendo em vista que o tema do evento era “A Paz Começa em Casa”.
Além
disto, durante a tarde foi premiado o melhor vídeo sobre violência feito por
alunos de escolas do município e que teve como vencedores dos alunos da Turma
61 da Escola Estadual Marechal Rondon, que receberam como prêmio uma visita ao
Museu da PUC em Porto Alegre. Foram exibidos ainda os vídeos elaborados pelas
escolas municipais Rui Barbosa e José Blahá.
Finalizando
o evento houve a exibição de um documentário produzido pela equipe de
Psicologia do CRAS local abordando a temática violência com base nos
atendimentos realizados neste setor em interface com o CREAS.
A
equipe de trabalho do CREAS agradece pela participação de todos ao mesmo tempo
em que comemora mais um ano de trabalho, onde prima-se cada vez mais pela
melhoria na qualidade do atendimento prestado ao usuário que usufrui de nossos
serviços.
(Continuação - 2ª parte) MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS
Prestação de serviços à comunidade
Esta medida possibilita o retorno do
adolescente infrator ao convívio com a comunidade, por meio de tarefas, ou
serviços, que serão prestados pelo jovem, em locais como escolas, hospitais e
entidades assistenciais, possibilitando, assim, o desenvolvimento de trabalhos
voluntários, de cunho social e humanitário, sendo atividades escolhidas de
acordo com a condição do jovem. Uma das formas de reinserção do adolescente à
sociedade, permitindo sua participação ativa em prol da organização
comunitária. Como dita o art. 117 do ECA:
A prestação de serviços comunitários
consiste na realização de tarefas gratuitas de interesse geral, por período não
excedente a seis meses, junto a entidades assistenciais, hospitais, escolas e
outros estabelecimentos congêneres, bem como em programas comunitários ou
governamentais.
Parágrafo único. As tarefas serão
atribuídas conforme as aptidões do adolescente, devendo ser cumpridas durante
jornada máxima de oito horas semanais, aos sábados, domingos e feriados ou em
dias úteis, de modo a não prejudicar a freqüência à escola ou à jornada normal
de trabalho.
Este meio socioeducativo é viabilizado
pelas Varas de Infância e Juventude, que, por convênio com os estabelecimentos
determinados (hospitais, escolas, associações de bairros, sindicatos...),
oportunizam o cumprimento da medida. A execução depende, dentre outros fatores,
da fiscalização do juiz e do cumprimento da entidade em possibilitar os
trabalhos do adolescente.
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